quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Evidência translúcida (de um passado, do futuro)

Faço o que posso, do jeito que sou.
Mas sempre tropeço nas minhas próprias barreiras.
Pobre incapaz, é o que penso ser!
Como a chuva tentando beijar o deserto,
ou como um carro desgovernado, por completo.
Tentando agradar e se manter na busca por um simples afeto.
Você me agrada, me encanta!
Um doce presente encontrado, não procurado.
Apenas uma pessoa que simplesmente me deixa fascinado.
E que por muitas vezes fez com que as minhas noites fossem dias.
Dias em que o sol insiste em não se por,
deixando a alegria se espalhar por longo tempo.

Onde os meus pensamentos fazem curva, sua beleza me cura
Onde os meus pensamentos fazem curva, sua beleza me cura

"Eu jurei por Deus não morrer por amor".
Mas a isso que me ocorreu, não posso me opor.
Transgredira limites que não posso definir,
como se fosse um ser feliz, que não pudesse sorrir!
Para sempre entenderei, me esforçarei,
por uma causa que de fato admitirei.
Eu amei!!!
Intensamente e internamente - inteiramente!
Quero demonstrar e não apagar.
E lutar por aquilo que todos os dias me faz sonhar.

Onde os meus pensamentos fazem curva, sua beleza me cura.
Onde os meus pensamentos fazem curva, sua beleza me cura.
Doce e plena beleza!
Que vicia o meu olhar.
Satisfazendo-me assim, de forma salutar!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Perce(bo)p(A)ção?

Perco-me neste mundo encontrado.
Diferenciado por estar sempre marcado,
por cânticos que me mostram, sempre, o lado contrário.

Lugar onde encontro as desavenças.
Cruelmente fixadas por muitas descrenças,
que sempre intentam em me marcar como uma doença.

Ser que tanto preza, mas sempre insiste em abusar dos sentimentos alheios,
congregados e ao mesmo tempo dissipados por terceiros.
Encontrados por ai, como meros e simples entreveros.

O que sentimos deve ser cuidado, tratado, mostrado com delicadeza.
Até que algo encontrado, talvez uma tristeza,
seja curada e transformada em algo que represente a plena riqueza.

Prefiro me resguardar a lutar contra o que já não mais tem solução.
Daquilo que perdura como uma profunda incisão.
Instaurada no fundo da alma, no nosso coração.  

Arquivo do blog