sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Em vão...


Saber sem conhecer!
Você sabe?
Você se interessa?
Eu não compreendo, vocês não importam, nós não concordamos.
Muito a ser esclarecido.
Muito a ser prestado.
Muito a ser definido.
Verdades a serem ditas.
Mentiras a serem contadas.
Discernimento não absorvido.
Evidencias obscuras pela névoa da impunidade.
Claudicantes são os passos seguidos pelas pessoas envolvidas.
Ela se quer tentam compreender o porque.
Compreensão exige atenção mínima. Esta exige desprendimento. Este exige tempo. Este não pode ser desperdiçado atualmente.
Engloba-se tudo numa bolha de nada. De conteúdo extremamente vago que se quer percebemos.
Futuramente... no presente, penso no passado.
Entenderei o que penso, quando tiver raciocinado.
Não mais fará sentido.
Exigibilidade não mais cabível. Sentido transposto à sua vontade.
Magnitude perplexa por tudo que produzimos.
Por tudo que hoje é verdadeiro e “correto”.
Sim, correto hoje já não é mais certo, como o errado não é horripilante.
Horrível pensar isso! (?).
O certo é pensar nisso!
O certo é unicamente pensar, de forma racional, e não meramente pelo ato em si!
É necessário conteúdo, em tudo que se faz prezar.
Resistência é o que há. Nem todos temos essa qualidade, tão clamada por muitos.
Porém, como tudo, há quem discorde. Eu discordo e concordo!
Relatividade... tudo é relativo, segundo o clichê!
Nada mais verdadeiro... se for raciocinado.
Tudo se encaixa de acordo com as situações. Tudo pode ser cabível dependendo do que estiver se passando. Tudo pode ser nada, dependendo das ações. Nada pode ser plenamente cabível. Tudo é cabível? Cabe?
Claro que sim, claro que não. Relativo...
De qualquer maneira este é o mundo que vivemos, segundo cantam por ai!
Às vezes eu estava errado. Alias, com certeza eu estava errado.
O erro é um grande acerto na verdade, genericamente.
Genericamente tudo é válido, até a pior coisa que se passou na sua vida (outro clichê).
Através de tais suposições, percebemos a subjetividade de tudo que é concreto e que, na prática, seria incontestável.
Chega-se ao ponto inicial, por tudo que se passa nas nossas cabeças. Ponto inicial. Mais a ser discutido, mais a ser girado e, por uma vez mais, tenta-se concluir o inconcluso.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

"... A essencia seria esta: neste ano, eu vou pensar. Em mim, na vida, nos outros, no mundo, em mil coisas ou numa coisa só - que seja realmente importante. Pensar para ser uma pessoa mais decente; pensar para amar mais e melhor, começando por mim mesmo; pensar para votar com mais lucidez; pensar no que de verdade eu quero, se é que eu quero alguma coisa - ou sou do tipo que se deixa levar pro desânimo, preguiça ou desencanto? Pensar simplesmente para criar meu mundo particular, nao num ataque de loucura, mas de criatividade. Pois o real nao existe, existe o que vemos dele. Dentro de certos limites, podemos, cada um de nós, inventar o nosso mundo: sendo mais céticos ou mais otimistas, com aquele grãozinho de loucura necessário para que haja beleza e claridade e nao vivamos numa caverna de trevas."
Lya Luft - Revista Veja nº1 Ano 43 pg.21

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