quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009


Viva!De qualquer forma... viver... só por isso... exista... faça algo diferente... tente algo fora do seu comum, o que não seja ordinário, experimente sensações não percebidas anteriormente, tudo fará sentido, o rotineiro será ridículo, sinta isso, o que esta acostumado te faz alguém, seja outro, diga palavras que não diria, se for doce demais, seja um pouco acido, grosso, ate mesmo ridículo, é!! Isso!!! Muita gente é! Seja por um momento então. Desprenderá de um certo conformismo que temos com relação à nossa pessoa. Cretinos também são bons em certos momentos. Aja, de forma incisiva, tentando adquirir e visualizar reações em outras pessoas. Experiências em todos os sentidos valem a pena. Obviamente de forma racional. Nem precisaria falar. De qualquer forma é vivendo e aprendendo, como diria o clichê. Sim... tentam fugir de clichês, mas eles estão ai porque realmente existem. E quem não quer viver de clichês, também tem que tentar, será outra forma de experimentar. É de fácil percepção que essas mudanças não são “coisas” que podemos fazer de um dia para outro, pelo menos, pessoalmente não consigo agregar tais mudanças de maneira tão repentina. A essência é de difícil transformação. Mas atos esporádicos não necessitam de tempo. A partir deles, e de uma constância, é que se iniciará algo, revoluções e/ou grandes mudanças, não somente no campo pessoal, mas em tudo que abrange o ser.
Viva Ser. Tente Ser. Aja Ser.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

... e assim vai... da pior forma...

Coisas me direcionam para determinadas pessoas.
Você é o meu caminho.
Por enquanto não consigo ver nada.
É só a mesma admiração de sempre.
Estou embasbacado com o que tem acontecido.
Ainda persiste por me matar.
Por quê? Ainda estou com você?
Não. Ainda que continue a desejar. Desejo.
É mais doloroso que imaginava.
Está incessante. Esta massacrante. É o pior que me ocorreu.
Tempo, me mostre o melhor, não consigo achar.
Ainda confio em você.
Me ajudou em muitas oportunidades. Só você.
Deixe-me seguir, me aponte algo.
Necessito, desta vez, com urgência.
Sei que pode não ser o ideal, mas, desta vez, creio que sim.
Me compreenderia se estivesse no meu lugar.
Posso estar pedindo demais?
Sempre penso que peço demais, mas, por enquanto, tive o de menos.
Egoísmo? Até certo ponto. Mas sou HUMANO.
É o motivo de estar pedindo.
Às vezes melhor não ser humano. Desprezar.
Fingir, ignorar, não demonstrar.
Mas, ainda não consigo.
Ainda é demais para mim.
Demais que pode nunca acontecer para mim.
Sem extremos para o que ainda consigo controlar em mim.
Extremos para o que não consigo controlar.
Exatamente do jeito que não gostaria.
Nunca satisfeito? Ate certo ponto, e também neste momento.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Lampejos

Ali, naquele lugar...
Muita coisa se passou,
Poderiam as coisas inanimadas contar, delatar, especificar.
Compartilhar momentos.
Dividir conhecimentos.
Conhecimentos? Coisas inanimadas?
Delírio, mas, se tivesse um mínimo de racionalidade, seria ótimo.
“Perderia” muito tempo com isso.
Incrivelmente maravilhoso o compartilhar de informações.
Melhor ainda com quem você queira compartilhar, também, momentos.
Momentos que os inanimados estão presentes.
Fazem parte da circunstância.
Está ali você, o objeto, mas não o terceiro.
Mas ajuda a memorar de forma magnífica o passado maravilhoso.
Não quero, por demais, memorar.
Não gosto, por demais, de sofrer.
Quero, por demais, vivência, ensinamentos, pessoas.
Pessoas que necessito, tenho abstinência, não consigo viver sem.
Massiva avalanche de querer, tocar, observar.
Porque tudo isso? São todos assim?
Não. Por constatação própria.
Por que não? É ótimo!
Só não é melhor, porque nem todos são dignos deste querer.
Mesmo assim, há quem ache que sim.
Cada um com seu cada um?

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Imperfeita perfeição

Costumava ter plena convicção sobre suas coisas
Sempre encarava as situações das melhores maneiras possíveis
Tinha uma vida normal, e isto incluía todos os problemas que a normalidade nos trás.
Aparentemente nada de mais ao fazerem conclusões a respeito de sua pessoa.
Até que um dia, sem que percebesse, a viram chorar.
Chorar de maneira incessante, de forma exagerada.
Se não a conhecessem, diriam que a pior coisa do mundo havia ocorrido com ela.
Mas, sempre há alguém na sua vida que entende e enxerga plenamente a essência.
Sabe o porquê de todas as suas atitudes. E, neste dia, sabiam exatamente o porquê de todo aquele pranto.
Apesar de não demonstrar, a tristeza era peculiar no seu olhar, no seu sorriso, e no seu modo de falar.
Outros confundem tais aspectos meramente como uma característica de desconforto passado por ela, que é, em total desacordo, uma pessoa amável eu instigante.
Quem melhor para poder entendê-la? Para apreciá-la?
Possivelmente ela poderá passar por esta vida sem que ninguém possa aproveitá-la no melhor de suas características, na plenitude de sua sabedoria, no conforto do amor que ela sempre esteve pronta para distribuir.
Sim, nem todos tem o que merecem, mas ela merecia, e não era pouco, era tudo.
Muitas vezes penso que o tudo que ela poderia ter possa ter se perdido nas poucas características que a não fazem ser perfeita.
Somos todos imperfeitos, uns demais, outros não demais.
Raros são pouco imperfeitos, e ela era uma delas.
De simples compreensão, fácil entendimento, agradável e meiga beleza.
Frágil pela delicadeza, o que fazia com que muitos tivessem receio de abrangê-la.
Invejam os poucos que tiveram o imenso prazer de tê-la por rápidos momentos.
Não foram muitos que puderam desfrutar de tamanho agrado. E isso não me faz estranhar.
Seriam raros os humanos que tivessem ou conquistassem esse direito. Não poderia ser qualquer um. Ela não é uma qualquer.
Nem mesmo sei se sou digno de descrevê-la. Muitas vezes me falta como transpor para palavras tudo aquilo que ela representava.
De qualquer jeito, faço deste uma homenagem singela e simples, que, caso lhe fosse apresentado, sei que por tudo que é, me agraciaria de uma maneira tal que já valeria a pena o maior dos esforços para fazer com que ela dedicasse um período, por mínimo que fosse, à minha pessoa.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Mero delírio?

Apesar da incessante presença na vida, a religião pode ter se tornado para mim uma ordinária explicação para problemas de difícil resolução ou compreensão.
Existe um pesar nesta constatação, uma vez que uma das minhas maiores referências em tudo, tinha uma plena convicção a respeito do que abrange este assunto.
De qualquer maneira, chego a esta conclusão depois de um lampejo de racionalidade, que me ocorreu sem qualquer esforço.
Deveria existir algum fundamento inicial para que pudéssemos remeter todas as explicações para o inexplicável.
O ser humano, quando fosse questionado a respeito do que não havia resposta, em tempos que havia muito mais complexidade em tudo, diligenciava tais respostas aos Deuses. Vide a infinidade deles.
Bom. Em um raciocínio lógico, podemos concluir que muitas pessoas inventam ações, assuntos, possíveis conhecimentos, com o propósito de obter para si vantagens e demonstrar interesse.
Com o passar dos longos anos, desde que um possível representante de Deus esteve entre nós, muita gente de caráter duvidoso versou sobre a sua vida, seus atos, e tudo que abrangia a sua passagem entre os mortais.
Se nós, tempos de hoje, com toda a facilidade de obter informações, de averiguar fatos, somos surpreendidos com a certeza do que não teria acontecido, imagine sobre o que se passou há mais de dois mil anos, em um mundo que os seres humanos, como nos dias de hoje, em sua vasta maioria, inventavam mais do que contavam sobre a realidade.
Toda a situação tem a ver com o questionamento.
Somos o que somos, em eras e passagens diversas.
Diante de tais questionamentos, não é de difícil compreensão que muita gente duvide sobre a legitimidade de algo superior.
É a lógica! É o racional. Não se chegaria a tal conclusão sem prévio conhecimento e alguma explicação.
Podemos citar até mesmo o que dizem a respeito do que se passou com Jesus para podermos questionar.
Se o próprio teria sido traído por um simples mortal, que era um de seus apóstolos, por que não, nós, simples seres humanos, não poderíamos cair em contos que foram passados de gerações em gerações?
É algo que, de certa forma, torna-se de simples compreensão. O confiar ou não na generalidade da nossa espécie.
Se nós mesmos não confiamos em nossos próximos, as conclusões tiradas plenamente em torno do que teríamos contado não teria qualquer credibilidade.
Não existe, em minha simples compreensão, nada que possa diagnosticar a certeza de fatos ou versões de acontecimentos de difícil compreensão, que tenha se passado em tempos remotos, em que apenas a “tradição” pudesse nos fazer acreditar.
Diante de tudo, tenho a plena convicção de que não sou nada para emitir qualquer parecer sobre o que realmente é ou não é. Apenas posso tirar conclusões a partir de considerações dosadas e relativamente racionais.
Pelo que percebo, pelo que concluo, e sobre as generalidades humanas, acabo por pensar de tal maneira. Mas mesmo diante disso, sei e tenho consciência de que também posso estar plenamente errado.
Não tenho qualquer conhecimento diferenciado de uma grande maioria de pessoas que já versaram a respeito, e tiveram conclusões diversas das minhas.
O que vale é o pleno raciocínio.

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